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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

ADÍSIA SÁ COM A MESMA PAIXÃO PELO JORNALÍSMO


Professora, escritora e jornalista Adísia Sá caminha para os 80 anos, com a disposição inabalável (essa, do espírito). Ainda traz, da mocidade, o gosto pelo vinho do Porto, pelo jornalismo e, principalmente, pela vida. Leitora de Aristóteles, Maquiavel e Santo Agostinho, para citar os de sempre, ela mesma escreve, dia a dia, sua filosofia. ``Não há vida após a morte. Daí porque a missão do ser humano é a missão histórica``, ensina, na entrevista concedida, ao programa Debates Especiais Grandes Nomes, da TV O POVO. Um casamento é pouco para limitar a relação entre Adísia Sá e o jornalismo. O jornalismo lhe foi um amante, na amplidão do termo. Tanto que, depois dos 50 anos de convivência, ela ainda o quer com a intensidade dos primeiros encontros. ``Eu me encontrei na filosofia e no jornalismo. Vou fazer 80 anos e tenho pedido a Deus que Ele, a me tirar, eu esteja fazendo um artigo para o jornal``. Adísia Sá é do tempo das redações a todo o vapor pelas máquinas de escrever. De um aprendizado na rua, nas madrugadas. É do tempo do diploma de jornalista. De um diploma dito assim: ``Acho necessária, a formação específica. Agora, se alguém vai sair bom (da universidade), depende do aluno. O mínimo que se aproveita, num curso de faculdade, é a convivência heterogênea com pessoas dos mais diferentes rincões``. Adísia Sá nasceu em uma fazenda, na localidade de Tapuio (distrito de Cariré, no norte do Estado, a 272 quilômetros de Fortaleza), no dia 7 de novembro de 1929. Em 1994, Adísia Sá inaugura a função de ombudsman no jornal O POVO. Exerceu a função em 1995, 1997 e 2000. Também em 1998 e 1999, ocupou o mesmo posto na então rádio AM do POVO. Hoje, é ombudsman emérita do O POVO.

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